Apesar de os veículos atuais serem estáveis e terem diversos componentes de segurança à disposição do motorista, a direção defensiva é essencial para amenizar os riscos de transitar por perímetros urbanos e rodovias. Em razão disso, existem ações de trânsito que devem ser adotadas ao dirigir na chuva, já que essa condição climática eleva a probabilidade de acidentes.
Pensando nisso, elaboramos este conteúdo com os principais riscos de encarar a estrada em dias chuvosos e como evitá-los. Além disso, também veremos a combinação ideal de itens e comportamentos para garantir que suas viagens sejam mais seguras. Confira!
Em algum momento, todo motorista enfrenta pistas molhadas por conta da chuva, especialmente nas estações mais quentes e abafadas do ano. Em algumas regiões do Brasil, isso é mais frequente; em outras, menos. Independentemente disso, é necessário redobrar a atenção diante dessa condição climática de modo a conhecer as situações e riscos mais comuns, que são:
Para diminuir drasticamente os riscos de dirigir na chuva, basta tomar alguns cuidados e revisar itens de segurança. Acompanhe as dicas a seguir.
Em qualquer situação, é importante que os componentes do carro funcionem corretamente. Mas, em dias de chuva, essa prevenção é ainda mais necessária, pois várias peças serão exigidas ao máximo. A começar pelos pneus, que devem ter sulcos e ranhuras em sua superfície para “expulsar” a água enquanto giram. Nesse caso, a profundidade mínima tolerável é de 1,6 mm. Abaixo desse parâmetro, as chances de o veículo ficar instável na pista molhada são grandes.
O sistema de suspensão também merece atenção. Quando danificado ou mal calibrado, também prejudica o contato do automóvel com o piso. Também é importante fazer uma revisão completa no freio e trocar o fluido para garantir respostas rápidas em situações de emergência.
Quando a chuva começa a cair, a água e os resíduos secos da estrada criam uma mistura lisa e escorregadia. Conforme a chuva fica constante, essa solução é dissolvida, mas o contato do pneu do carro com o asfalto continua prejudicado, por conta da pista encharcada.
Nesse caso, reduzir a velocidade do carro garante maior controle de direção e maior tempo de reação em situações imprevistas, além de diminuir o risco de aquaplanagem. A recomendação é diminuir a velocidade em relação à velocidade praticada em dias ensolarados. Uma redução de 20% já é suficiente, algo em torno de 80km/h ou menos.
Com chuva, o intervalo entre veículos deve ser de quatro segundos de modo a garantir a segurança no trânsito. Para fazer esse cálculo, basta passar por um ponto de referência na estrada (árvore, placa de sinalização, poste etc.) e contar os segundos entre a passagem da traseira do automóvel da frente e a passagem da dianteira do automóvel que vem atrás.
Com a pista encharcada, as reações do carro ficam instáveis. Por isso, dirija com suavidade nessa condição. Movimentos rápidos e frenagens bruscas prejudicam o controle do veículo. Para diminuir a velocidade em curvas e descidas, utilize o freio motor, ou seja, reduza as marchas com cuidado.
Temporais diminuem a visibilidade do condutor, e os faróis baixos permitem que o automóvel não fique ofuscado pela água e neblina. A propósito, quando a chuva está intensa, evite o farol alto para não prejudicar a visão dos motoristas que correm no sentido contrário.
Caso fique impossível de dirigir por conta do volume de água e granizo, pare no primeiro local seguro que encontrar. Se for necessário ficar no acostamento por um tempo, ligue o pisca-alerta e sinalize com o triângulo.
Carros e enchente é uma combinação extremamente perigosa. Além da altura e da força das águas, é impossível saber se há buracos ou valas que podem atrapalhar a ainda mais a passagem. Nesse sentido, analise a situação para decidir se vale a pena passar pelo local alagado. Observe os outros veículos que se arriscam para ter uma noção de direção mais segura. Em caso de correnteza ou de profundidade acima da altura da roda, mude a rota.
Se decidir atravessar, engate a primeira marcha para garantir mais força para superar a resistência da água. O segredo está em manter uma velocidade baixa e constante, e não parar de acelerar, nem pisar no freio. Isso evita a formação de ondas, que podem molhar o motor.
É comum os vidros embaçarem ao dirigir na chuva. Isso ocorre porque são mantidos fechados, fazendo com que a temperatura interna do automóvel fique mais alta que a externa, devido à baixa temperatura da água.
Passar as mãos no vidro não resolve o problema. O ideal é ter uma flanela para desembaçá-lo. Caso seu carro tenha ar-condicionado, ele certamente terá uma função "desembaçadora", o que elimina a necessidade de utilizar flanelas ou panos. Basta acionar o desembaçador que um jato de ar frio será disparado nos vidros, fazendo com que a temperatura próxima ao para-brisa se iguale à temperatura da chuva. Manter frestas abertas nas janelas também funciona, desde que tenham poucos passageiros no automóvel.
E então, o que achou dessas informações sobre dirigir na chuva? Ao colocar as dicas e recomendações mencionadas em prática, você garantirá viagens mais seguras. Sem falar no senso de responsabilidade, pois a direção defensiva será executada com eficiência, evitando acidentes graves.
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