Proteção. Essa é a ideia por trás da obrigatoriedade do uso do cinto de segurança em todos os veículos, sob qualquer circunstância, no Brasil. Mesmo com uma lei aprovada há muitos anos, sabemos que nem todos se sentem confortáveis com essa exigência. Mas ao desmascarar alguns mitos sobre o assunto, certamente, é possível ter uma real noção sobre sua importância.
Em geral, para quem aprendeu a dirigir após a criação do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), colocar o cinto de segurança assim que entra no veículo é algo mais natural. Já aqueles que tiraram a Carteira de Habilitação antes podem ter mais dificuldade de criar esse hábito.
O fato é que, independentemente das crenças de cada pessoa, o dispositivo é indispensável para salvar vidas no trânsito, tanto para viajar quanto para circular dentro das cidades. Quer desvendar o que é mito e o que é verdade a respeito do uso do cinto de segurança? Acompanhe a leitura até o fim!
Verdade. Muita gente acredita que só porque vai daqui até a esquina não precisa usar o cinto de segurança. "É rapidinho, nem dá tempo de acontecer algo." Perigosa essa afirmação, não acha?
O acidente de trânsito não escolhe hora ou lugar e pode, sim, acontecer quando você está perto de casa. Sabe por quê? Porque é nessa hora que acabamos nos tranquilizando até demais, a ponto de reduzir nosso nível de atenção. Fora isso, a chance de outro veículo bater em seu carro é imprevisível, concorda? Sendo assim, o uso do cinto de segurança é necessário em qualquer momento e em qualquer velocidade.
Mito. Há muitos casos em que o motorista está com o cinto de segurança, mas o passageiro no banco de trás, não, pois acredita que a proteção não é necessária. Acontece que uma freada brusca ou uma batida fazem com que o corpo da pessoa sem cinto se projete para frente, causando um impacto muito forte e que pode levar a graves ferimentos e até ser fatal, se atingir os demais ocupantes do veículo. Portanto, todos devem usar o dispositivo, independentemente de onde estejam sentados, ok?
Mito. Não há situação que possa ser considerada exceção quando se trata do uso do cinto de segurança. Quando comparamos a quantidade de pessoas que se feriram gravemente ou morreram em um acidente por não utilizar o dispositivo àqueles casos raros em que houve dificuldade de prestar socorro devido a ele, percebemos que sua função é realmente salvar vidas. Isso vale, até mesmo, nas condições adversas provocadas por um incêndio ou na água, pois é preciso que a pessoa esteja consciente e sem lesões graves para conseguir escapar delas.
Mito. Essa é uma inverdade que até já esclarecemos quando abordamos o segundo mito de nossa lista. Os riscos para quem está sentado no banco de trás do veículo são tão perigosos quanto os do motorista. Além disso, essas pessoas podem contribuir para aumentar a gravidade do acidente, pois podem ter o peso do seu corpo projetado para frente, atingindo outras pessoas. O carro ideal no quesito segurança, portanto, oferece bons cintos de segurança para todos os ocupantes.
Verdade. Esse é um item, muitas vezes, negligenciado na hora de fazer as manutenções preventivas no veículo. Mas isso não deveria acontecer. O cinto de segurança deve ser checado para que seu funcionamento ocorra da maneira como foi projetado. Isso é ainda mais importante nos carros com airbag, que têm um modelo diferente do dispositivo de proteção, pois seus sistemas de ativação são interligados. Aliás, após um acidente, esse tipo de cinto de segurança deve, até mesmo, ser trocado.
Verdade. O mercado disponibiliza alguns modelos de cinto de segurança que se diferem tanto em seu funcionamento quanto em seu tipo (dois ou três pontos, por exemplo). Veja um pouco mais sobre eles.
Esse é o modelo que predomina nos carros mais antigos, pois foi criado na década de 1980. Ele passa apenas em volta da cintura do motorista e dos passageiros, evitando que a pessoa saia do lugar quando há uma colisão ou freada brusca. O problema dele é que não protege a coluna, e os riscos de lesões graves são maiores por isso.
Esse é o modelo mais usado nos carros atualmente, com aquele formato em Y, que protege a coluna e segura o ombro, o tronco e a cintura dos ocupantes do veículo. Com isso, se houver uma batida ou freada brusca, todo o corpo recebe o impacto de maneira mais uniforme, evitando lesões mais graves. Mas lembre-se: para garantir sua eficiência em uma situação adversa, o banco deve estar levantado, ou seja, a pessoa deve estar sentada formando um ângulo de 90º.
Esses são encontrados em carros esportivos, como os jipes. Já nos de corrida, são usados cintos de segurança de cinco pontos, os mesmos que vemos nos assentos infantis (também obrigatórios e indispensáveis para a proteção dos pequenos no trânsito).
Vale lembrar que o uso do cinto de segurança só é dispensado para os motociclistas e para ônibus que transportam pessoas de pé. O Código de Trânsito Brasileiro prevê multa de R$195,23 e cinco pontos na carteira do condutor se for constatada a falta do uso do dispositivo, ou seja, trata-se de uma infração grave, ok?
O cinto de segurança é um aliado do motorista e dos passageiros, e deve ser usado corretamente para garantir a proteção de todos no veículo. Para ele ser eficiente, é preciso que não esteja passando por trás do seu tronco ou solto. Além disso, os bancos da frente devem estar posicionados corretamente, sem deitar ou recuar demais, e a altura do cinto deve garantir que ele não passe pelo seu pescoço, mas sim, pelo ombro. De carro ou moto, o importante é garantir a segurança no trânsito, certo?
Então, gostou de desvendar os mitos e verdades sobre o uso do cinto de segurança? Compartilhe o post em suas redes sociais e ajude outras pessoas a entender a importância do uso desse dispositivo.