Os carros automáticos estão se tornando uma realidade cada vez mais presente no mercado. O que antes era tido como um luxo, acessível a poucos e que somente era encontrado em modelos mais caros, hoje está cada dia mais próximo do consumidor comum. Prova disso é que muitos carros populares já são equipados com outros tipos de câmbio — além do tradicional manual, que já é bastante conhecido por aqui.
Sem dúvida, isso se deve aos avanços tecnológicos no meio automobilístico. Graças a eles, as indústrias puderam reduzir os seus custos de produção e facilitar o acesso a novas tecnologias, tornando os veículos ainda mais bem equipados, seguros, confortáveis e eficientes.
Os avanços tecnológicos no meio automotivo são inúmeros. No entanto, hoje vamos falar sobre os diferentes tipos de câmbio, mostrando a você quais são os mais comuns e como eles funcionam. Continue a leitura e descubra como escolher o modelo certo para você!
Mesmo quem não entende muito de carro, certamente conhece pelo menos dois tipos de câmbio: o manual e o automático. Até há pouco tempo, poderíamos dizer que esses eram os tipos mais comuns do mercado — com o destaque para o manual, que já é um velho conhecido dos motoristas, não é mesmo?
Porém, a tecnologia avançou bastante e, hoje, ao lado dos tradicionais câmbios automáticos e manuais, surgiram outros modelos. Na prática, pode-se dizer que os câmbios mais novos são evoluções dos primeiros câmbios automáticos e, por isso, têm um funcionamento semelhante.
No entanto, como o nosso objetivo é deixar você bem informado sobre o universo dos carros, falaremos melhor sobre os diferentes tipos de câmbio, detalhando o funcionamento de cada um.
Afinal, você poderá encontrar qualquer um deles em carros novos ou seminovos. Então, é bom entender as principais diferenças para não errar na hora de comprar. Vamos lá?
Esse é certamente o modelo de câmbio mais comum nos veículos brasileiros. E a razão disso é bem simples: eles são mais baratos e fáceis de se manter.
Na prática, no câmbio manual é o próprio motorista quem faz as trocas das marchas. Assim, ele opera em conjunto com a embreagem, que precisa ser acionada mecanicamente, por meio do pedal.
Ao acionar o pedal da embreagem, a força do motor deixa de ser passada para a transmissão. Nesse momento, as engrenagens que formam a transmissão param de girar e podem ser trocadas de posição — o que é feito quando o motorista utiliza a “alavanca” do câmbio.
Em geral, o câmbio manual é o tipo mais simples e barato existente no mercado. Além disso, sua manutenção não requer altos gastos e nem é tão complexa. Porém, é a opção mais desconfortável, principalmente no uso urbano.
Outro tipo de câmbio bem comum é o automático. Aqui, todo o processo de troca de marchas, como o próprio nome já indica, é feito de forma automática, isto é, sem a necessidade de o motorista pisar na embreagem e usar a alavanca — é por isso que os carros com esse modelo de câmbio não têm pedal de embreagem.
O funcionamento do câmbio automático, diferentemente de um manual, não depende de engrenagens, mas de uma série de discos. Assim, cada marcha do carro corresponde a um número de discos. Sempre que o veículo atingir a velocidade e o giro do motor adequados, automaticamente os discos são trocados pelo sistema.
No geral, o câmbio automático oferece um bom conforto, além de ser bastante confiável. Porém, é uma opção mais cara e ainda prejudica um pouco o consumo de combustível do veículo — especialmente quando comparada ao câmbio manual.
Pelo fato de o câmbio automatizado ser constantemente confundido com o anterior, é preciso deixar claro: câmbio automatizado e automático não são iguais. Na verdade, o automatizado se aproxima muito mais do câmbio manual, pois também utiliza engrenagens.
Nos carros equipados com esse tipo de câmbio, o motorista também não precisa fazer nenhuma ação para trocar as marchas, pois um dispositivo eletromecânico se encarrega de acionar a embreagem — que costumam ser duas — e fazer as trocas.
O câmbio automatizado tem se tornado cada vez mais raro no mercado, principalmente em veículos novos. Isso porque ele não costuma oferecer muito conforto nas trocas, além de exigir uma manutenção mais complexa.
O câmbio de Transmissão Continuamente Variável, conhecido como CVT, é uma espécie de evolução do câmbio automático, mais moderno e eficiente. Em carros com esse tipo de câmbio, a transmissão não utiliza engrenagens e nem discos, mas uma correia de aço e duas polias com formato de um cone horizontal.
Assim, no câmbio CVT, a correia pode variar de posição de maneira contínua, simulando um número infinito de marchas para o carro. A grande vantagem dessa tecnologia é a suavidade do seu funcionamento, além da economia de combustível.
Como vimos, o mercado automotivo atual oferece veículos com diferentes configurações de câmbio, cada um com as suas características, pontos fortes e pontos fracos. Por isso, na hora de comprar um carro, seja ele novo ou seminovo, seja ele usado, a dúvida pode surgir em relação a qual tipo de câmbio escolher.
Nessa situação, não há outro caminho para a decisão, senão avaliar quais são as suas necessidades e possibilidades. Em geral, é preciso levar em conta alguns fatores importantes, como:
Nesse sentido, por exemplo, o câmbio manual acaba sendo a opção mais barata entre os câmbios. No entanto, para quem roda muito na cidade, ficar trocando marchas o tempo todo pode ser bastante desconfortável, concorda?
O câmbio automático, por outro lado, oferece um bom conforto, mas pode pesar no bolso na hora de comprar ou trocar de carro. Além disso, esse tipo de transmissão aumenta um pouco o consumo do veículo — o que pode não ser tão interessante para quem usa o carro para trabalhar, por exemplo. O mesmo vale para o câmbio automatizado, que, além desses pontos, não é tão confortável.
Por fim, o câmbio CVT, por ser mais moderno e atual, oferece um excelente conforto e eficiência. Porém, é um câmbio mais novo, que costuma ser encontrado apenas em carros mais atuais e em modelos mais caros. Logo, ele pode limitar um pouco a sua escolha.
Assim, o melhor mesmo é ter certeza daquilo que você realmente busca. A partir disso, ficará mais fácil e seguro escolher um entre os diferentes tipos de câmbio — ainda mais agora, que você conhece e entende melhor cada um deles, não é mesmo?
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