Já podemos dizer que os carros elétricos saíram de dentro dos filmes de ficção para fazer parte da nossa realidade. Apesar de ainda não serem produzidos em massa, como os “normais”, já chegaram no Brasil e são oferecidos por algumas montadoras.
Quer entender um pouco mais sobre esse assunto e ver qual é a perspectiva desses veículos no mercado brasileiro? Então, você não pode deixar de conferir este artigo que preparamos especialmente para abordar esse tema. Vamos lá?
Apesar de terem um motor que é movido a eletricidade, existem diferentes modelos de carros, sendo diferenciados pela fonte de energia que precisam para funcionar. Há alguns que funcionam com baterias, outros com hidrogênio e até mesmo aqueles que funcionam a gasolina (ou outra fonte de combustível tradicional), que são os modelos chamados híbridos.
Até o momento, de todos os testes que já foram feitos, o de hidrogênio é que se mostrou a melhor escolha. Ele tem uma performance equivalente aos carros tradicionais, mas com o plus de não emitir poluentes — ou seja, eles são bem amigos do meio ambiente e, por isso, podem ser considerados mais sustentáveis.
Entenda, nos tópicos a seguir, como o carro elétrico movido a hidrogênio funciona na prática.
O gás hidrogênio fica estocado em um tanque, que é mais leve e, devido ao fato de ser desenvolvido com fibra de carbono, suporta uma pressão bem maior. Um ponto legal sobre ele é que não é barulhento.
Para transformar o hidrogênio na energia que movimenta o carro, existe uma peça chamada “célula combustível”. É nela que acontece toda uma reação química do gás com o oxigênio, que produz a eletricidade. O único resíduo gerado nesse processo é a água, que é descartada pelo escapamento.
Com isso, no lugar da gasolina ou de outro tipo de combustível que é usado, o motor do carro elétrico precisa dessa eletricidade para funcionar. Por que falamos que ele não é barulhento? Por que o motor não requer as explosões que ocorrem no funcionamento do veículo convencional.
É esse sistema que controla a utilização de energia e de onde ela é tirada para fazer o carro funcionar. Então, ele decide e alterna a origem da eletricidade: se ela vem da bateria, da célula de combustível ou dos capacitores. Isso é feito automaticamente, com base no tipo de movimento que é feito e a aceleração usada nele.
Toda eletricidade que é gerada pode ser usada para o funcionamento do motor ou, então, para recarregar a bateria e os ultracapacitores, ambos reservas de energia do carro elétrico. A bateria é o que dá uma carga extra (o que pode ser fundamental na hora de subir um morro, por exemplo) e os capacitores também proporcionam essa carga, mas de maneira mais ágil (como quando você precisa acelerar de uma vez).
Em geral, as baterias que são recarregadas em tomada permitem que você rode 100km com o carro e podem levar cerca de seis horas para terem uma carga completa. No caso do hidrogênio, um tanque cheio oferece uma autonomia de 350km.
Os primeiros carros elétricos a serem vendidos no Brasil foram o i3 e o i8, da BMW. Atualmente, já podemos encontrar alguns modelos disponíveis, apesar de não terem um precinho tão acessível ainda. Veja quais são:
Um dos maiores benefícios dos carros elétricos é o fato de serem mais sustentáveis, visto que eles emitem um nível consideravelmente menor de poluição, inclusive a sonora (lembra que falamos que o motor é bem silencioso?). Ah! Isso também significa que não existe toda aquela fumaça que já estamos acostumados no trânsito. É demais, não acha?
Outro fato que merece destaque é que, como ele não tem um sistema de escape, você não precisa mais se preocupar com as trocas de óleos de tempos em tempos.
É consenso entre especialistas da área que ainda é preciso fazer muitas pesquisas para a produção dos carros elétricos. O ponto de maior atenção é a criação de componentes com um custo menor, o que torna o veículo mais barato e pode fazer com que ele tenha preços mais acessíveis para todos.
No mundo, já existem pesquisas de novas tecnologias voltadas para diminuir o impacto ambiental que os veículos causam com a circulação.
Já no Brasil, o mercado de carros 100% elétricos ainda é bem pequeno, apesar de ter algumas opções para venda, como citamos. Talvez, o grande responsável por isso seja o preço, que não é nem um pouco atrativo para a maior parte da população: o mais barato custa cerca de R$150.000,00 — bem salgado para a realidade de muitas pessoas, né?
Porém, além do valor de compra, também podemos citar as possíveis dificuldades que o consumidor final pode enfrentar para realizar as manutenções. Por ser uma tecnologia nova, as peças ainda são caras e não devem ser tão disponíveis quanto as dos carros comuns — sabe quando você vai ao mecânico, deixa o carro lá e ele devolve com 4 dias? Pois é, isso pode não acontecer com as opções elétricas.
Por fim, ainda tem a questão da recarga dos veículos. Existem poucos pontos disponíveis e que permitem fazer o abastecimento. Isso significa que, se as vendas aumentarem, existe um risco de não conseguirem suprir a necessidade de todos.
A ideia de ter um carro elétrico é maravilhosa. É uma tecnologia nova, existem modelos bonitos e tudo isso sendo “mais amigos” do meio ambiente. Porém, aqui no Brasil, ainda se trata de algo distante para a maioria da população, devido aos altos preços de venda. Por enquanto, a gente continua aqui sonhando com a ideia e torcendo para que eles se tornem mais acessíveis logo.
O que achou deste conteúdo? Quer continuar acompanhando outros artigos informativos como este, além de outras novidades? Então, aproveite para seguir o nosso perfil no Facebook e fique por dentro de tudo que rola por aqui!