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5 dicas para comprar peças de reposição da forma correta

Por Redação em 05/01/2022 às 00:00
Atualizado em 05/01/2022 às 00:00
5 dicas para comprar peças de reposição da forma correta

Quando chega a hora de agendar a manutenção do seu veículo, sempre surge aquela preocupação: "quanto será que vou gastar dessa vez", não é mesmo? Por isso, é importante fazer um bom planejamento financeiro, reservando uma parte do valor que você junta por mês para esse tipo de despesa. Mas será que há formas de economizar na troca de componentes para o carro?

A resposta é sim, porém, é preciso ter alguns cuidados. Você não vai querer perder a garantia de fábrica ou, até mesmo, ficar exposto a situações que coloquem a segurança do veículo em risco, certo? Por isso, é imprescindível conhecer as peças de reposição e os tipos existentes no mercado.

Com esse conhecimento em mãos, você terá mais tranquilidade para pesquisar e, junto do mecânico, fazer as melhores escolhas, contemplando custos mais baixos e qualidade nas peças adquiridas. Para ajudar você nisso, vamos explicar tudo o que precisa saber antes de comprar peças de reposição. Confira!

1. Entenda o que são as peças de reposição e seus diferentes tipos

Quando falamos em peças de reposição no mercado automotivo, nem sempre temos muita consciência do seu real significado. Há muita gente que confunde o conceito com o de componentes "piratas", e acaba entendendo como algo negativo. Mas não é isso.

As peças de reposição são todas as utilizadas em trocas realizadas durante uma manutenção no seu veículo. Ou seja, são as que vão repor outras originais de fábrica. Para entender melhor, vale a pena vermos cada um dos tipos de peças existentes no mercado. Dê uma olhada!

Genuínas

Não tem como confundir esse tipo de peça de reposição, pois a marca da montadora está marcada nela, com código e logotipo. Ela vem em caixas específicas da empresa e recebe a inscrição "genuína" na embalagem.

O bom de trocar os componentes do veículo usando as genuínas é que elas têm garantia das grandes marcas automobilísticas. Isso significa que passaram pelos exigentes e amplos testes de qualidade e apresentaram mais vida útil e eficiência no desempenho. A desvantagem, como você deve imaginar, é o preço, que costuma estar entre os mais altos do mercado.

Originais

Apesar de parecer significar o mesmo que as genuínas, há uma diferença sutil nesse caso. As peças de reposição originais são vendidas pela indústria de fornecimento das montadoras. Muitas delas optam por vender diretamente ao público final, usando suas próprias marcas.

Sendo assim, seu preço costuma ser mais acessível do que o praticado para as genuínas, mesmo conferindo as certificações exigidas pelos órgãos de controle de qualidade. Sua escolha, portanto, consegue ser bem interessante.

Paralelas

Pode ser um pouco desafiador avaliar a qualidade dessas peças de reposição. Isso porque, nessa categoria, temos tanto fabricantes idôneas, que realizam testes e seguem padrões de segurança estabelecidos pelas montadoras, quanto empresas desconhecidas.

Tais produtos podem até ser testados, mas provavelmente não seguem o mesmo rigor das originais e genuínas. O cuidado maior deve ser tomado em relação à análise dos materiais usados para compor essas peças. A baixa qualidade deles ajuda a reduzir o valor que você vai pagar, mas, também, pode interferir na vida útil, na segurança e em outros fatores.

Usar as chamadas peças paralelas de reposição, portanto, exige muita confiança e conhecimento do mecânico que vai trabalhar no seu carro. Outro ponto de atenção é que o acabamento e as dimensões do componente precisam ser analisados minuciosamente para se certificar de que servirão para seu veículo, ok? Já pensou se estiverem errados e a direção hidráulica, por exemplo, começar a falhar?

Recondicionadas

Carros muito antigos ou que deixaram de ser produzidos, muitas vezes, apresentam dificuldades para receber as peças de reposição. O que fazer, então? Uma alternativa é fazer o recondicionamento dos componentes.

Tal alternativa também é válida nos casos de peças que costumam ser muito caras. Aqui, entram o bloco do motor, alternadores, caixas de direção, entre outras. O recondicionamento é feito a partir da estrutura da peça já existente, mas, para isso, ela deve estar íntegra. Dessa forma, é possível retificar ou trocar apenas os componentes danificados.

As peças recondicionadas, claro, têm preços bem mais baixos. O problema é que para utilizá-las, é preciso encontrar profissionais capacitados e de confiança — você só vai saber se está tudo certo com o componente testando, ou seja, usando o carro e torcendo para que o problema não volte.

De segunda mão

Por fim, chegamos às peças que são reaproveitadas de outros veículos, em geral, sinistrados. Elas são provenientes de desmanches, e como nem sempre é possível verificar a procedência, há um risco muito alto de estar adquirindo um item retirado de um carro roubado ou furtado.

Apesar de ser bem mais barato apelar para as peças de segunda mão, você deve ficar atento e exigir a nota fiscal desse componente. O incentivo ao mercado ilegal de peças de reposição é considerado crime, ok?

2. Compreenda a importância de avaliar as peças antes da compra

Agora que já entende sobre os vários tipos de peças de reposição para usar na manutenção do seu veículo, você precisa ter bastante atenção na hora de escolher. Para isso, analise, além do preço, a qualidade, a credibilidade do fornecedor, a documentação (nota fiscal) e outras questões importantes.

Pesquise sobre os fabricantes desses componentes e ouça a opinião de um mecânico de confiança. Analise os riscos e benefícios de cada uma das opções antes de decidir para que não tenha problemas de segurança no carro, nem precise trocar novamente o item antes do tempo esperado.

3. Analise a qualidade da peça

No mundo ideal, as pessoas só comprariam peças de reposição originais ou genuínas, afinal, espera-se que elas tenham a mesma qualidade daquelas que vieram de fábrica no veículo, certo? Mas já vimos que é possível optar por alternativas mais econômicas, desde que haja uma boa pesquisa e avaliação dos fornecedores.

Muitas vezes, para baratear o valor da peça, são utilizados materiais de baixa qualidade, e, quando se trata de carros, isso pode interferir na sua segurança no trânsito. Além disso, o barato pode sair caro, pois talvez você tenha de substituí-la antes do tempo previsto.

4. Verifique a certificação do fornecedor das peças

As certificações de qualidade servem para garantir que os componentes foram fabricados com materiais adequados, seguem o padrão exigido pelas montadoras, são seguras, além de avaliar a vida útil das peças. A internet é uma boa aliada nessa pesquisa sobre fornecedores certificados, recorra a ela ao escolher.

5. Adquira peças de reposição com garantia

Quer uma segurança extra na hora de comprar peças de reposição ideais para seu bolso? Verifique se o fornecedor oferece garantia contra defeitos e qual o prazo. Quanto maior for esse período, mais confiança você poderá ter no fabricante. Se a oficina mecânica também proporcionar isso, melhor ainda, certo?

A escolha das peças de reposição no momento da manutenção veicular é bem importante para você circular protegido no seu carro. Também é fundamental para que obtenha uma boa relação custo-benefício nas revisões do seu seminovo ou usado, evitando mais idas ao mecânico do que havia planejado.

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